Não existe a mais remota chance - a mais remota - de Portugal se bater com a Alemanha e os outros países do norte da Europa no jogo da produtividade e da eficiência, que é um jogo essencialmente masculino.
Agora, já não vai ser suficiente abandonar o euro. Vai ser necessário abandonar também a UE a fim de o país dispôr de políticas proteccionistas que lhe permitam sobreviver economicamente.
A Alemanha é uma figura de homem, Portugal uma figura de mulher. Não existe outro paradigma que permita compreender tão completamente a relação entre os dois países e aquilo que nos espera se continuarmos nesta via. É querer que uma mulher se comporte como um homem.
25 comentários:
E ele a dar-lhe...
Nem Portugal, nem a França (uns palhaços), nem Inglaterra (bem prot) nem os EUA (resistem porque são grandes) nem ninguém.
Tem pouco a ver com estas coisas de figura de mulher...
Curiosamente, acho que há um pais nesta história toda que a Alemanha teme (e cujo poderio industrial já temeu no passado): a Itália.
Posto isto, não posso senão concordar com a solução proposta pelo PA: proteccionismo --explicitamente ou sob a forma de saida do euro e desvalorização massiva do escudo 8ou bento?)-- é a unica solução que se vê.
Aliás, esta é uma solução que já funcionou com um pais: a Islandia, pais catolico por excelência diga-se de passagem...
Rui Silva
Rui Silva
Acerca destes aspectos culturais relacionados com a crise aconselho o PA e os outros leitores deste blog a lerem o seguinte:
http://www.amazon.co.uk/Boomerang-Meltdown-Tour-Michael-Lewis/dp/1846144841/ref=sr_1_1?s=books&ie=UTF8&qid=1335777393&sr=1-1
A conclusão cultural que se tira da digressão do Michael Lewis (pela Grecia, Irlanda, Islandia, Alemanha e EUA) é que os paises em crise sofreram uma degradação brutal dos valores da sua sociedade: o egoismo, o oportunismo, o chico-espertismo subsituiram o espirito de serviço e de comunidade.
Estranhamnete, segundo os relatos do Micheal Lewis essa degradação foi independente da religião do pais: deu-se nos EUA e Islandia (paises protestatntes segundo a classificação do PA) e na Irlanda e Gracia (paises catolicos segundo a classificação do PA).
Curiosamente, apenas o povo alemã ficou incolume ás tentações do dinheiro facil. Porque? Porque o seu sentido do comunidade não se desagrega facilmente. apenas os bancos alemães, que não conseguindo fazer dinheiro facil com o povo alemão o fizeram (e o perderam) com os povos estrangeiros, são excepção.
Isto deveria fazer-nos pensar. alias, o relato da Grecia é assustador porque aquele pais é muitos aspectos ifgual a Portugal. Quer dizer, eu gostaria de acreditar que nós não somos aquiilo mas as coincidencias, especialmente ao nivel politico, são demasiadas.
Mas mais uma vez, ao observar os traços culturais dos povos analisados fiquei com aimpressão que esta analise cath/ prot e feminino/ masculino do PA está completamente errada.
Rui Silva
Acerca destes aspectos culturais relacionados com a crise aconselho o PA e os outros leitores deste blog a lerem o seguinte:
http://www.amazon.co.uk/Boomerang-Meltdown-Tour-Michael-Lewis/dp/1846144841/ref=sr_1_1?s=books&ie=UTF8&qid=1335777393&sr=1-1
A conclusão cultural que se tira da digressão do Michael Lewis (pela Grecia, Irlanda, Islandia, Alemanha e EUA) é que os paises em crise sofreram uma degradação brutal dos valores da sua sociedade: o egoismo, o oportunismo, o chico-espertismo subsituiram o espirito de serviço e de comunidade.
Estranhamnete, segundo os relatos do Micheal Lewis essa degradação foi independente da religião do pais: deu-se nos EUA e Islandia (paises protestatntes segundo a classificação do PA) e na Irlanda e Gracia (paises catolicos segundo a classificação do PA).
Curiosamente, apenas o povo alemã ficou incolume ás tentações do dinheiro facil. Porque? Porque o seu sentido do comunidade não se desagrega facilmente. apenas os bancos alemães, que não conseguindo fazer dinheiro facil com o povo alemão o fizeram (e o perderam) com os povos estrangeiros, são excepção.
Isto deveria fazer-nos pensar. alias, o relato da Grecia é assustador porque aquele pais é muitos aspectos ifgual a Portugal. Quer dizer, eu gostaria de acreditar que nós não somos aquiilo mas as coincidencias, especialmente ao nivel politico, são demasiadas.
Mas mais uma vez, ao observar os traços culturais dos povos analisados fiquei com aimpressão que esta analise cath/ prot e feminino/ masculino do PA está completamente errada.
Rui Silva
Harry, um gajo tem que ser prático nestas coisas; quer dizer, se fosses um extra-terrestre espião, com a missão de elaborar um relatório acerca das espécies mais inteligentes do Planeta, que diferenças encontrarias entre uma mulher e um homem para reportar ao chefe marciano?
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Que são espécies semelhantes, parecidas, mas que um deles tem uma pilinha e o outro tem maminhas; que um deles empresta a pilinha ao outro, e o outro toma emprestada a pilinha, mas só aos bocadinhos e nunca em definitivo.
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Pois bem, o que o extra-terretre está a dizer é que um Girina e o outro é Girinado. Em linguagem comum e brejeira, um fode e o outro é fodido.
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Ora, isto transportado para países também tem algum sentido. Se virmos bem, a Alemanha fode e Portugal é fodido. Logo, a primeira é homem e o segundo é mulher.
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A única coisa que me encanita nesta tese é o facto de nesta ultima relação, entre um país-homem e uma país-mulher, não resultar fruto. Quer dizer, a mulher-país não engirína, não engravida, em suma não gera riqueza.
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O que o PA diz é que Portugal sendo país-mulher na sua essencia, na prática deixa-se foder, mas sem engirinar.
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Pelo que, eu intuo que ele defenda que já que o país é fodido a torto e a direito, ao menos que paguem pelo serviço. E se não quiserem pagar, deve o país divorciar-se e lutar sozinho, como uma boa mulher independente que não está para aturar as maluquices do marido.
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Além disso, um país-homem, como é a alemanha precisa de se relacionar com nações-mulher, por causa da natureza das coisas, de preferencia sem pagar, frequentemente sem pedir a mão aos pais que são o povo. Caso contrario torna-se um país-maricas que, à falta de mulher-nação, fode o que lhe aparece à frente.
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Rb
RB,
Eu recuso-me a pertencer a um pais puta. Ou pelo menos a um pais puta barata.
Porque sejamos honestos: puta cara é a Alemanha. :):):)
Rui Silva
RB,
se essa é a tese do PA então estou 100% com ele. :):):)
Rui Silva
ahahahaha
Caro RB... a mulher não pode casar com o homem?... assim um era fodido na mesma, mas tudo dentro da mais estrita moral e bons costumes... pode ser até que dê girino... -- JRF
Bem, joserui, isso poderia ser considerado bigamia. A sô dona alemanha está casada com a menina austria, mas já prometeu que a madrinha dos filhos é a russia.
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Mas, enfim, os bastardos também são filhos de Deus.
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Rb
Eu cá sou pela orgia. (sim, passei o fim de semana a ver o Spartacus)
Rui Silva
AHAHAHAHAHAHAHAHA
se a mulher portugal não fosse uma fingida e beata mãe de bragança punha em prática a coisa de "quem faz o galo é a galinha" e não haveria qualquer problema :) o alemanha rendia-se aos prazeres do sul num ápice.
Agora percebi.
Por isso que, ao mesmo tempo, há tanto travesti e tanta gente com raiva dos EUA no Brasil.
É que uns querem mudar de sexo e outros querem ser machões.
Não é bigamia caro RB... é pluriamor... "só o amor é verdadeiro"... -- JRF
Numa outra nota... antes fosse um problema de produtividade e eficiência... isso são processos que de uma forma ou de outra se adaptam (veja-se a autoeuropa)... o problema é o que se produz eficientemente e quem fica com o valor.
Um dia destes uma amiga comprou um jogo de tabuleiro para crianças, com umas adoráveis pecinhas de madeira e uma... huh... jogabilidade excelente... e eu olhei para aquilo e pensei que devia ser coisa alemã... e pensei que aquilo não era Mercedes, nem Siemens, nem Beyer... era apenas um jogo. Mas, como outros jogos de tabuleiro que eu já conhecia (Descobridores de Catan, Carcassonne...) era alemão... porque é que este tipo de produto não sai daqui? E quando sai é um extertor individual de um tipo que vai ser esmagado pelo caminho?
O PA anda a apontar baterias para o lado errado... eu achar... -- JRF
E ainda... comprei uma Dwell "especial exteriores"... cheia de belos produtos agora fora do nosso alcance (vasos a $1000USD +)... e tem desde ninhos para pássaros a cadeiras, passando por iluminação e chuveiros... de todo o lado... os crónicos EUA, Itália, claro... alemanha, inglaterra, países nórdicos e baixos e países da américa do Sul... todos têm um produto destacado na revista... não há lá nadinha de cá. Produtividade e eficiência para produzir o quê? Vestuário e calçado para os outros? -- JRF
Bigamia = Poliamor = Orgia
(and I like it)
Rui Silva
É a cultura... Estúpidos!
A história da crise do euro.
http://vivendi-pt.blogspot.com/2012/04/historia-da-crise-do-euro.html
Harry Lime,
Muito boa a sua exposição de hoje.
Cada vez mais os mais inteligentes estão a chegar à mesma conclusão, só falta convencer agora os burros da política.
Aliás, esta é uma solução que já funcionou com um pais: a Islandia, pais catolico por excelência diga-se de passagem...
Rui Silva
Rui Silva
10:12 AM
Só 2,4% dos islândeses são católicos.
Costa, eu estava a ser irónico...e daí talvez não. Se o PA pode dizer com cara seria que a França é um pais protestante então eu também posso dizer que a Islandia é católica, certo?
Rui Silva
Pataratas!
Adivinhem quem?
eu ia mencionar o Hofstede,mas o PA já o conhece
http://www.pedroarroja.com/?p=869
no entanto os países escandinavos são femininos e a Itália masculina.A grande diferença entre norte e sul e no grau de individualismo e medo da incerteza
wwww.geert-hofstede.com
o PA não sabe que a monarquia absoluta so nos trouxe riqueza através das colonias?
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