cortes cegos, não!

É fundamental reduzir a despesa com medicamentos, como venho a dizer há anos, mas não concordo que essa redução seja feita de modo cego e por via puramente administrativa, como parece que foi decidido pelo ministro da saúde.

No meu entender, deve ser elaborado um formulário nacional que englobe apenas os medicamentos fundamentais e todos os outros devem deixar de ser adquiridos e/ou comparticipados pelo Estado. Paulo Macedo deveria convocar para esse efeito um "conselho de sábios" que teriam 15 dias para elaborar o referido formulário e ponto final.

Durante a minha estadia nos EUA, onde fiz a especialidade, pude constatar que os medicamentos disponíveis nos hospitais eram mais convencionais e mais baratos. Em Portugal vai-se pela modernidade e paga-se um custo mais elevado. Penso que chegou a altura de alterar esta situação.