É a irracionalidade - Ayn Rand
O Mal não é a escassez de recursos, a dor e a morte. O Mal não são as tragédias naturais, os acidentes inevitáveis e as pestes. Todos estes problemas e eventos são males, mas não são o Mal. O Mal resulta sempre de um acto humano deliberado com a intenção de prejudicar o outro ou a comunidade. É um atentado ao Bem Comum, é (em termos filosóficos) uma irracionalidade pura.
10 comentários:
Está a querer entrar pelo caminho das discussões aéreas e totalmente subjectivas?
Ayn Rand como sempre está certa e mias estaria se não fosse longe demais (como qualquer Russo) no que acha que a racionalidade e a irracionalidade no bom sentido, faz parte da natureza humana. O problema da irracionalidade põe-se no que pode transpor de violência sobre os direitos naturais das outras pessoas... ou até na falta de reconhecimento que existam ou porque existem direitos naturais.
Mas Ayn Rand depois explora a racionalidade para o levar à estética, e ao julgamento do carácter e tudo o mais.
Caro CN,
Tem razão. Algumas posições da A. Rand estão um bocado ultrapassadas, por assim dizer.
O libertarianismo necessita de um movimento refundador, na minha opinião.
Caro Pedro Sá,
Eu bem digo que o Sr. é um filósofo. Não concorda que o Mal depende de uma consciência? E que este dado é absolutamente objectivo.
Joaquim
Está refundado por Ron Paul (no âmbito cultural americano, na Europa e em Portugal precisa de mensagem própria). Veja o entusiasmo das suas últimas aparições, cada vez mais pessoas, muita juventude mas noutras idades também. E imenso apoio e entusiasmo internacional.
Rothbard estava certo, o liberalismo não pode ser eficientista, para cativar tem de ter um misto de ideia de justiça e realismo, e capaz de crítica de status quos de poderes mantidos por certas elites, por muito bem intencionados (outros não). E claro, direito natural, sem ele, tudo vai dar à vontade geral. Por outro, o conservadorismo social e cultural pode e deve ter lugar, os mecanismo da propriedade e contratual conferem mecanismos de inclusão/exclusão reguladores naturais da ordem sócio-cultural.
Outro ponto é que as elites e formas de governo são necessárias, mas não legitimando e impondo um absolutismo da vontade geral. A vontade geral tem de se compatibilizar com o direito natural e não o contrário. A bem do bem comum.
Quanto a estratégia prática para a acção política, é sempre difícil de debater os caminhos que pode assumir. Mas quantos mais diversos e independentes um dos outros melhor.
Foi isso que permitiu a Ron Paul conseguir influenciar agora entre 10% a 15% do GOP.
Caro CN,
É capaz de ter razão. Claro que na Europa é necessária uma mensagem própria e que ainda está longe de aparecer.
Espero que as análises do PA s/ a cultura católica possam contribuir para essa refundação porque julgo que a cultura católica é a que está mais próxima do liberalismo económico (mas esta é a minha interpretação pessoal, não do PA).
O liberalismo económico tem na escola austríaca o maior expoente de realização para o homem.
Não fosse o seu ideal: liberdade, propriedade e paz.
A própria escola austríaca foi beber à fonte católica (Tomás de Aquino e os escolásticos).
Como já referi não basta a boa prática económica para arrastar a sociedade.
Sem o sentido de comunidade, o sentido de justiça e o mais importante o sentido espiritual, qualquer indivíduo ou sociedade se encontrará num estágio sempre incompleto.
Caro Vivendi,
Sem dúvida.
"... a cultura católica é a que está mais próxima do liberalismo económico" é também o que eu penso Dr Joaquim e quase posso garantir que o Prof. pensa o mesmo.Faltava-lhe encontrar um sentido aglutinador no modelo económico e é isso,que a meu ver, ele está a procurar absorver da cultura católica e que o Vivendi ilustra muito bem no último parágrafo do comentário que faz.
Ayn Rand champion of the Common Good and Ron Paul champion of a growing libertarian youth... Wow.
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