Os pais fundadores da Comunidade Económica Europeia, o francês Robert Schumman, o alemão Konrad Adenauer e o italiano Alcide de Gaspieri eram todos católicos. O Tratado fundador da Comunidade Europeia foi assinado em 1957 em Roma, a sede do catolicismo, e teve a benção do Papa Pio XII.
Em 1992 a Comunidade Europeia cedeu o lugar à União Europeia - uma Comunidade foi substituída por uma União - pelo Tratado de Maastricht, curiosamente assinado na protestante Holanda. Para além de uma política externa e de defesa comum, o Tratado de Maastricht visava igualizar as bases legais dos países membros (a ideia de harmonização).
Uma Comunidade nasce do amor, cultiva a paz e a entreajuda entre os seus membros, e faz-se por alguém ou por alguma coisa. Pelo contrário, uma União nasce do interesse, deixa a porta aberta ao conflito e à oposição, e faz-se frequentemente contra alguém ou alguma coisa.
Mais importante ainda, uma Comunidade não se faz apenas pela Lei, e a cultura protestante, com o seu ênfase nas Escrituras (Sola Scriptura) é o exemplo vivo disso. O ênfase exclusivo na Lei (Escrituras) não é suficiente para formar uma comunidade, e por isso o movimento protestante desde o início que se dividiu em múltiplas seitas, frequentemente odiando-se entre si. Ao lado da Lei (Escrituras), o catolicismo coloca um outro pilar essencial ao ideal de Comunidade - a Tradição.
A Tradição comum a todos os países da Europa Ocidental é o Cristianismo e a Tradição realiza-se e desenvolve-se na comunhão, na entreajuda, no apoio aos mais desfavorecidos, na dádiva e no perdão. Por um momento, Robert Schumann imaginou as consequências que poderiam resultar da corrupção da ideia fundadora da Comunidade Europeia. Foi quando, referindo-se à sua organização política, declarou: “Uma democracia anti-cristã seria uma caricatura que acabaria em anarquia ou tirania”.
Mas onde está hoje esta visão cristã da Comunidade Europeia - agora, chamada União - que permite ao maior e mais poderoso dos seus membros - a Alemanha - esmagar e asfixiar até ao esgotamento os mais pequenos - a Grécia, em primeiro lugar, perfilando-se Portugal em segundo? Não está. A Comunidade Europeia, desde 1992 chamada União, encaminha-se para o fim. Na realidade, desde há vinte anos que ela deixou de ser uma Comunidade.
Em 1992 a Comunidade Europeia cedeu o lugar à União Europeia - uma Comunidade foi substituída por uma União - pelo Tratado de Maastricht, curiosamente assinado na protestante Holanda. Para além de uma política externa e de defesa comum, o Tratado de Maastricht visava igualizar as bases legais dos países membros (a ideia de harmonização).
Uma Comunidade nasce do amor, cultiva a paz e a entreajuda entre os seus membros, e faz-se por alguém ou por alguma coisa. Pelo contrário, uma União nasce do interesse, deixa a porta aberta ao conflito e à oposição, e faz-se frequentemente contra alguém ou alguma coisa.
Mais importante ainda, uma Comunidade não se faz apenas pela Lei, e a cultura protestante, com o seu ênfase nas Escrituras (Sola Scriptura) é o exemplo vivo disso. O ênfase exclusivo na Lei (Escrituras) não é suficiente para formar uma comunidade, e por isso o movimento protestante desde o início que se dividiu em múltiplas seitas, frequentemente odiando-se entre si. Ao lado da Lei (Escrituras), o catolicismo coloca um outro pilar essencial ao ideal de Comunidade - a Tradição.
A Tradição comum a todos os países da Europa Ocidental é o Cristianismo e a Tradição realiza-se e desenvolve-se na comunhão, na entreajuda, no apoio aos mais desfavorecidos, na dádiva e no perdão. Por um momento, Robert Schumann imaginou as consequências que poderiam resultar da corrupção da ideia fundadora da Comunidade Europeia. Foi quando, referindo-se à sua organização política, declarou: “Uma democracia anti-cristã seria uma caricatura que acabaria em anarquia ou tirania”.
Mas onde está hoje esta visão cristã da Comunidade Europeia - agora, chamada União - que permite ao maior e mais poderoso dos seus membros - a Alemanha - esmagar e asfixiar até ao esgotamento os mais pequenos - a Grécia, em primeiro lugar, perfilando-se Portugal em segundo? Não está. A Comunidade Europeia, desde 1992 chamada União, encaminha-se para o fim. Na realidade, desde há vinte anos que ela deixou de ser uma Comunidade.
(A sair, no jornal A Ordem)
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