Admitamos que uma sociedade protestante, de onde está ausente a característica cultural do personalismo católico, e as pessoas são, e se vêem a si próprias, como sendo praticamente todas iguais, começa de novo e se põe a questão acerca do modo como escolher os seus líderes políticos, por exemplo e para começar, o primeiro-ministro.
Quem escolher e como escolher?
Quem escolher? Qualquer um porque, sendo eles praticamente todos iguais, cada um desempenhará o lugar de modo semelhante ao que faria qualquer outro.
E como escolher, pode o método de decisão ser a democracia, ser o povo a fazer a escolha? Sim. O povo vai escolher qualquer um e, como já se viu, qualquer um serve.
E se a sociedade fôr católica, as respostas mantêm-se? Não. Longe disso. Numa sociedade católica as pessoas são muito diferentes umas das outras, existe de tudo ao longo de um espectro muito amplo, desde pessoas de altíssima categoria ao seu exacto oposto. Aqui não pode ser qualquer um. A questão agora é muito mais complexa.
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