Não fica bem, portanto, ao primeiro-ministro, sugerir a quem quer que seja que se pire daqui para fora, quaisquer que sejam as razões. Pelo contrário, os líderes nacionais devem manifestar desconforto com os níveis de emigração que atingimos.
Relativamente aos professores é necessário analisar o problema em duas vertentes:
- No mundo actual a formação académica não corresponde necessariamente a uma determinada carreira profissional. Um professor de português pode vir a trabalhar numa editora, por exemplo, ou um de matemática pode vir a trabalhar no controle de qualidade de uma têxtil.
- Não faz sentido que os quadros das escolas públicas estejam completamente fechados para os jovens. Tem de haver renovação, os professores menos competentes devem dar o lugar aos jovens e procurar outras actividades para que tenham mais jeito.
Ao sugerir a "porta da rua" aos jovens professores sem colocação, PPC revela grande insensibilidade e incapacidade para mudar o que realmente está mal.
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