14 outubro 2011

o social é fatal

Na discussão no seio do Governo, o primeiro-ministro, em alternativa à retirada total dos subsídios aos trabalhadores, procurou conseguir, ministério a ministério, mais cortes na despesa do Estado que não agravassem os cortes salariais já aplicados aos funcionários públicos.
Mas a contabilidade ministro a ministro e as drásticas reduções de despesa impostas a cada um já tinham sido, no entanto, bastante esticadas, nas três longas reuniões do Conselho de Ministros sobre o Orçamento que antecederam a de ontem.
Os sectores sociais, Saúde e Educação – duas das áreas com maior peso nos gastos do Estado – foram sendo analisadas sucessivamente, em cada um dos quatro Conselhos de Ministros, em busca de poupanças adicionais. «Não podemos ir mais longe nestes cortes sem pôr em causa a qualidade dos serviços públicos», justificou ontem Passos.
A opção pelo corte nos subsídios de férias e de Natal era a alternativa que restava para atingir uma maior redução da despesa pública.


Sol

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