Quem olhar para o mapa da despesa pública de 2011 percebe imediatamente que um défice de cerca de 15.000 M€ só se consegue resolver com um corte significativo nas despesas relacionadas com as funções sociais do Estado. Não vamos portanto discutir o sexo dos anjos...
Eu proponho:
1. Acabar com o ensino superior gratuito – poupança de 1.200 M€
2. Limitar a saúde a um pacote básico de serviços mínimos garantidos a toda a população – poupança de 4,300 M€ (assumindo um custo de 500,00 €/capita).
3. Cortar 20% na segurança e ações sociais – poupança de 2.200 M€
4. Eliminar os apoios à habitação e serviços colectivos, assim como os apoios às atividades culturais, recreativas e religiosas – poupança de 750 M€
Estes cortes vão chegar, mais tarde ou mais cedo. Se adiarmos o inevitável, porém, poderão chegar quando já estivermos exauridos e sem força moral para prosseguirmos enquanto Nação.
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