O artigo do Sr. Professor catedrático da UNL e Ex-secretário de Estado da Cultura, Mário Vieira de Carvalho, publicado hoje no Público, sob o título: "Salvar a banca em vez de salvar vidas", é um magnífico exercício de demagogia que demonstra, a quem tivesse quaisquer dúvidas, os perigos da promiscuidade entre a academia e a política.
A tese de que o governo prefere utilizar os recursos públicos para salvar a banca, em vez de salvar as vidas dos doentes que necessitam de transplantes é absurda. Basta pensar que a maioria dos hospitais do SNS está fortemente endividada junto da banca para concluir que a insolvência da banca condenaria muito mais vidas do que uma racionalização adequada do SNS.
O artigo procura marcar pontos, em termos políticos, mas acaba por se revelar uma fraude completa em termos académicos.
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