In modern times, he wrote, almost no currency unions have dissolved “without some form of authoritarian or military government, or civil war.” (aqui)
O artigo dramatiza excessivamente os custos da saída do Euro, baseado num estudo recente da UBS, que já foi mencionado neste blogue.
O ênfase do artigo é, porém, nas ameaças dos alemães, e de outros países do norte, à Grécia, por esta não estar a cumprir o acordo com a troika. A Grécia não vai cumprir, na realidade não está a cumprir, tal como Portugal não vai cumprir. O esforço do cumprimento, para os gregos como para os portugueses, é monstruoso, e por isso, simplesmente desumano.
Finalmente, essas abéculas que inventaram o Euro, mais todas aquelas que aderiram a ele, só agora se estão a dar conta de que era um projecto ruinoso. E não apenas em termos económicos. Também em termos políticos. O desmembramento da Zona Euro é a única saída viável para a Grécia e para Portugal (mais a Espanha e a Itália, pelo menos). E quanto a um governo autoritário, obviamente, isso é inevitável. Mas não apenas por causa do Euro.
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