04 setembro 2011

Matou-A



Pilatos tinha a Verdade, sabia que Cristo estava inocente. Mas, em lugar de ser ele a julgar, decidiu entregar o julgamento da Verdade ao povo. E o que fez o povo? Matou-A.


Hoje fiz uma descoberta importante e que me encheu de satisfaçao. Desde há algum tempo que eu ando à procura de uma teoria política que se ajuste à natureza católica da cultura portuguesa. Quem me acompanha já terá percebido que essa teoria implica um regime:


1) Presidido por um homem com autoridade suprema e absoluta (à semelhança do Papa da Igreja Católica)


2) Que esse homem seria escolhido, nao por um sistema democrático de sufrágio universal, mas por uma democracia restrita a uma elite (semelhante à elite dos cardeais que elegem o Papa).


A questao a que eu nunca tinha respondido, porque nao tinha chegado lá, era a de como encontrar essa elite em Portugal. Onde é que ela estava?


Eu acredito que a doutrina católica contém as respostas a todas as questoes essenciais da vida do homem e da comunidade. E também havia de ter a resposta para esta. O problema é que as respostas do catolicismo frequentemente nao estao à superfície. É preciso procurá-las. Eu já tinha tido uma intuiçao acerca da resposta a esta questao há uns tempos atrás e até a deixei registada num post. Mas, na altura, nao consegui ver toda a verdade. Foi hoje que se fez luz completa no meu espírito. Estava mesmo debaixo dos olhos.


Onde é que está, entao, essa elite, no meio da sociedade portuguesa, capaz de escolher o homem que deve governar Portugal com poderes supremos e absolutos, e que tornará Portugal de novo um país próspero, substituindo a bancarrota actual derivada do regime democrático de sufrágio universal? Onde está?




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