"O Infarmed, como parte da sua actividade, enviou ao Ministério da Saúde propostas de descomparticipação de medicamentos que se encontram em avaliação", explica o documento, adiantando ainda que "as medidas adoptadas pelo Ministério da Saúde nesta área procuram basear-se em informação técnica e científica, pelo que o ministro solicitou informação adicional sobre as propostas enviadas por aquele organismo e aguarda, agora, os novos dados técnicos que lhe permitirão tomar a decisão política".
A ser verdadeira esta notícia, o Infarmed portou-se muito mal, quando apresentou medidas para condicionar a comparticipação da pílula ao SNS.
Parecem contas feitas em cima do joelho, por amadores que não entendem como é que se formam os custos na área da saúde. Para fornecer a pílula gratuitamente o SNS necessita de manter, e até de ampliar, uma estrutura de prestação de serviços considerável. Por outro lado, criam-se externalidades negativas significativas para os utentes que passam a ter de recorrer aos Centros de Saúde. Vai-te lucro que me dás perda.
Faz muito mais sentido acabar com a comparticipação da pílula, tanto no público como no privado e deixar o mercado funcionar.
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