Eu nunca tive dúvidas que o Euro não resistiria. Mas tenho de admitir que sempre considerei que o divórcio entre os países do Euro se consumaria com a saída dos países de tradição católica - essencialmente, os PIIGS - e a permanência no Euro dos países de tradição protestante.
Foi o Ricardo que ultimamente, utilizando um argumento económico, me chamou a atenção para a possibilidade oposta - a de ser a Alemanha a abandonar o Euro, acompanhada dos países satélites, como a Holanda, a Finlândia, eventualmente a França.
Eu hoje estou persuadido que é, de facto, assim, que vai acontecer - a Alemanha vai sair do Euro, e levará a companhia dos outros países protestantes. Os PIIGS ficam com o Euro.
Neste divórcio, a cultura feminina é a dos PIIGS - a cultura católica e a ortodoxa grega - e a cultura masculina é a da Alemanha e dos outros países predominantemente protestantes. Num divórcio, é normalmente a mulher que fica em casa e o homem é posto fora. Ela faz-lhe a vida impossível
Sem comentários:
Enviar um comentário