29 julho 2011

Marshall McLuhan



No passado dia 21 celebrou-se o centenário do nascimento do sociólogo canadiano Marshall McLuhan, um homem que dedicou uma boa parte da sua vida a pensar, e a procurar prever, os efeitos da tecnologia na sociedade. Foi ele também que cunhou a célebre expressão que descreve o mundo moderno e tecnológico como uma Aldeia Global (The Global Village).
O evento mereceu um artigo no l'Osservatore Romano, porque McLuhan era católico, tendo-se convertido ao catolicismo depois de uma conversa com Chesterton em 1936.
O artigo chamou a minha atenção por uma descrição que lá é feita por Jacques Maritain acerca do que é um católico:

“Who knows if the key is not found in Maritain’s old idea that a Catholic must be anti-modern and ultra-modern at the same time, combining the two contradictory exhortations of St. Paul: that of not conforming to the mentality of this world, and that of being “all things to all men,” becoming Jewish with the Jews, Gentile with the Gentiles, television-friendly with those who watch television.”

Um católico gosta de televisão quando está entre pessoas que vêem televisão e abomina a televisão quando está entre pessoas que detestam a televisão. Ele é chinês na China, judeu em Israel, muçulmano no Irão.Intelectualmente, ele é tudo e o seu contrário. Desde que agrade a quem está com ele. Ele é simpático, a sua única caraterística permanente.

Sem comentários: