O Anders Breivik pode muito bem ser um alienado e entrar em delírio - não sei -, mas não pela razão que o Joaquim indica aqui - a de que fala com Deus. Porque falar com Deus é o bread and butter do Protestantismo. Os protestantes falam com Deus. Nós, católicos, é que não fazemos isso. Nós falamos com o padre, e o padre é que fala com Deus.
A ideia protestante de pôr a populaça a falar com Deus dá este resultado - Deus passa a ser assim uma espécie de buddy ou amigalhaço com quem nós conversamos de vez em quando:
I prayed for the first time in a very long time today. I explained to God that unless he wanted the Marxist-Islamic alliance and the certain Islamic takeover of Europe to completely annihilate European Christendom within the next hundred years he must ensure that the warriors fighting for the preservation of European Christendom prevail. (aqui)
Na sua oração, ele não foi pedir perdão a Deus por aquilo que ia fazer. Ele foi explicar a Deus...
A diferença entre o Protestantismo e o Catolicismo nesta matéria ajuda também a compreender porque é que este tipo de crime, sobretudo perpetrado por um homem que se reivindica cristão, seria impossível num país católico. É que num país católico ele iria explicar ao padre, não directamente a Deus. E o padre iria fazer saber aos mais próximos, senão mesmo à polícia, que aquele irmão estava perturbado e a precisar de ajuda urgente.
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