Nos próximos 2 anos, o desemprego vai passar de 10,5 para 13%. Milhares de empresas vão falir e muitas outras vão simplesmente encerrar. Este quadro negro é inevitável, com PSD ou PS, e seria muito mais negro sem a ajuda da Troika.
Um aspecto que pode ser decisivo na hora de votar, será certamente o modo como os partidos perspectivam lidar com esta situação. Como enquadrar a insolvência das famílias?
É necessário atualizar a legislação sobre esta matéria. Quem não puder pagar as suas dívidas deve responder, em primeiro lugar, com todo o seu património, mas, feitas as contas, deve ter a oportunidade de começar de novo. Sem penhoras de rendimentos futuros que transformem o cidadão num escravo.
O caso das hipotecas para compra de habitação, por exemplo, tem de ficar resolvido com a entrega da casa ao banco.
A economia portuguesa não poderia suportar centenas de milhares de pessoas impedidas, por via judicial, de refazerem as suas vidas.
O PSD e o CDS, por terem estado na oposição, são os partidos mais bem posicionados para apadrinhar uma verdadeira reforma do processo de insolvências pessoais e familiares. O que primeiro apresentar propostas para resolver este problema terá muito a beneficiar.
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