O caso DSK merece reflexão. Não pelo alegado crime, mas pela forma como a justiça funciona nos EUA, em comparação com a maior parte dos países da UE.
Nos EUA impera o igualitarismo dos cidadãos. A justiça trata de igual modo os fracos e os poderosos, submetendo-os ao mesmo escrutínio e aos mesmos procedimentos.
Na UE, pelo contrário, o poder ainda confere demasiada impunidade e a justiça nem sempre é cega. Os magistrados usam “punhos de renda” com a “aristocracia” e mão de ferro com a populaça.
Em Portugal, estou firmemente convencido, DSK estaria livre e nem sequer penderiam sobre ele quaisquer acusações. Nos EUA está, hoje, em Rikers Island.
PS: Já depois de escrever este post reparei que o FT também se debruçou sobre o problema da igualdade na justiça norte-americana.
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