10 abril 2011

pimps


Recentemente eu discutia ao telefone com o Joaquim acerca da tese que tenho apresentado neste blogue de que Portugal é uma figura de mulher e que o povo português - diferentemente da elite - possui valores que são predominantemente femininos.


À luz desta tese propus-me caracterizar o moderno intelectual português típico, que encontra o seu paradigma na chamada geração de 70 (Eça de Queirós, Oliveira Martins, Teófilo Braga, Ramalho Ortigão, Antero de Quental, etc.), e inúmeras réplicas no Portugal actual (na realidade, eu tenho dificuldade em encontrar excepções).


Disse eu ao Joaquim: "Tal como os da geração de 70, todos os intelectuais estabelecidos são homens e dizem mal de Portugal e dos portugueses. E todos acabam a viver à custa de Portugal e dos portugueses, isto é, em empregos do Estado, frequentemente de natureza política. Por outras palavras, eles dizem mal da mulher, mas todos acabam a viver à custa dela. They are pimps. A única excepção na geração de 70 foi o Antero de Quental, e na actualidade tenho dificuldade em encontrar excepções. Pimps is what they are".

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