O sociólogo Robert Fishman, uma espécie de Boaventura Sousa Santos norte-americano, foi citado em quase todos os órgãos de comunicação social na sequência de um artigo que publicou no insuspeito NYT sobre o resgate do FMI a Portugal. RF tem duas explicações possíveis para a bancarrota portuguesa:
Why, then, has Portugal’s debt been downgraded and its economy pushed to the brink? There are two possible explanations. One is ideological skepticism of Portugal’s mixed-economy model, with its publicly supported loans to small businesses, alongside a few big state-owned companies and a robust welfare state. Market fundamentalists detest the Keynesian-style interventions in areas from Portugal’s housing policy — which averted a bubble and preserved the availability of low-cost urban rentals — to its income assistance for the poor.
A lack of historical perspective is another explanation. Portuguese living standards increased greatly in the 25 years after the democratic revolution of April 1974. In the 1990s labor productivity increased rapidly, private enterprises deepened capital investment with help from the government, and parties from both the center-right and center-left supported increases in social spending. By the century’s end the country had one of Europe’s lowest unemployment rates.
Como podem analisar, são explicações pouco credíveis. RF não se concentra nos factos e apenas especula sobre conspirações e ignorância.
O artigo, que parece ter sido encomendado por um colega português, é muito fracote. O interesse que suscitou é tão somente fruto da proverbial parolice indígena.
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