A complexidade da política e a subordinação dos meios de comunicação social às imagens conduzem à personificação dos acontecimentos. O "lado humano" das questões políticas (carácter, estilo, simpatia, aspecto, popularidade, credibilidade, confiança) ganha a primazia sobre a competência.
Os temas políticos transformam-se em assuntos de imagem, sentimentos e dramas pessoais; o principal instrumento da acção política é a emoção, a simulação de autenticidade e os sentimentos pessoais comunicados pelos que detêm a autoridade. Deste modo, os meios de comunicação contribuem para privatizar o espaço público de uma "sociedade encenadora".
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