As taxas de juro exigidas a Portugal na sua dívida a 2 anos ultrapassaram hoje o patamar de juros exigidos a 5 anos, sendo que estes, por sua vez, há muito que já estavam acima do rendimento exigido nas emissões a 10 anos. Ou seja, hoje, os credores internacionais exigem-nos 11,79%, 11,53% e 10,02% a 2, 5 e 10 anos, respectivamente. Acrescem a estes níveis, os prémios de risco associados a Portugal, face à dívida alemã, que, naqueles prazos, são agora de 997, 884 e 672 pontos base. Em suma, seja lá qual for a perspectiva, estamos na presença de uma curva de rendimentos invertida, que pré-anuncia um rotundo falhanço na colocação de dívida pública agendada para a próxima semana. Ao mesmo tempo, as negociações com a UE/FMI arrastam-se, prologando-se para além do prazo que seria de esperar e que foi necessário na Grécia e na Irlanda. Enfim, maldito povo: não se governa nem se deixa governar!
Ps: Aposto que, na próxima quarta-feira, o FEFSS será o bombeiro de serviço...
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