A cultura portuguesa, como cultura católica, é uma cultura feminina. Uma cultura feminina precisa de ser governada por homens, porque só homens podem fecundar mulheres, e portanto essa cultura. Precisa de ser governada por homens e segundo os modos de pensar e de agir masculinos.
Quando as mulheres entram na governação e participam activamente na vida pública, elas acabam por dominar o ambiente, como dominam todos os ambientes em que participam homens e mulheres. Esta cultura passa agora a ser uma cultura governada pelos modos de pensar e de agir que são predominantemente femininos.
A relação entre a cultura e a sua governação passa a ser uma relação lésbica. A primeira característica de uma relação lésbica é a de que é sempre estéril, não dá fruto. A segunda é a de que é uma casa onde todos (todas) ralham e ninguém tem razão.
É este o estado em que se encontra a sociedade portuguesa actual. Estéril em primeiro lugar; todos ralham e ninguém tem razão, em segundo. A terceira característica de uma relação lésbica é a de que não é durável, e o estado actual de coisas em Portugal também não vai durar.
Existe ainda uma quarta característica de uma relação lésbica. As zangas ocorrem frequentemente por motivos de dinheiro, duas mulheres juntas nunca se conseguem governar - é a ver quem gasta mais - e a relação acaba frequentemente na ruína financeira. Assim também em Portugal.
Os males que afectam a sociedade portuguesa actual podem largamente descrever-se por semelhança com os males que afectam uma relação lésbica.
Portugal precisa de virilidade como de pão para a boca para saír da situação em que se encontra.
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