O processo de ebulição interna no PS já começou. E o núcleo duro do Querido Líder já decidiu: o primeiro a ir para a fogueira é Teixeira dos Santos. A cobardia, a fuga às responsabilidades, é latente. E mostra o quão subjugado está o partido.
De resto, eu pergunto: será que o PS ainda não percebeu que, neste clima de crise política e perante o expectro de eleições antecipadas, tem tudo a perder com a manutenção da actual liderança? Se, pelo contrário, o partido nomeasse um novo líder e uma nova equipa ministerial, alguém que pudesse fazer regressar o PSD à mesa das conversações, poderia, eventualmente, permanecer como Governo, sem cair na travessia do deserto que atravessará se Sócrates se mantiver lá e sem lançar o país para um estado ainda mais calamitoso. É que, depois da manifestação de sábado e depois de aberta a crise política, Portugal, quer na sociedade civil quer na política, divorciou-se do actual Primeiro ministro e dos seus principais ministros. Contudo, isso não quer dizer que Portugal se tenha divorciado do PS...
Sem comentários:
Enviar um comentário