Ontem, num programa televisivo, um especialista em política internacional explicava que os países ocidentais têm de escolher entre os seus valores e os seus interesses. É a realpolitik, disse.
Esta afirmação parece sábia, contudo, ignora outra realidade, a de que no longo prazo o nosso maior interesse é a defesa dos nossos valores.
Os países ocidentais podem ver utilidade em apoiar um SOB (filho da dita) amigo, mas não é sensato fazerem-no durante décadas seguidas, perante o sofrimento de milhões de seres humanos.
O resultado da realpolitik continuada está à vista nos países árabes.
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