Os europeus exigem acesso universal aos serviços de saúde e consideram esta protecção um direito humano. O aumento dos custos e as limitações orçamentais, contudo, ameaçam este verdadeiro SONHO EUROPEU.
A “sustentabilidade” tornou-se numa palavra mágica, na UE e nos EUA, mas sem mudanças radicais pode ser impossível de alcançar.
A iniciativa SAÚDE FAIR COST é um projecto para baixar os custos da saúde, na Europa, ao mesmo tempo que se garantem os mais elevados padrões de qualidade. Baseia-se na INOVAÇÃO, na GESTÃO DE PROJECTOS e na PROTECÇÃO AMBIENTAL.
INOVAÇÃO
O sector da saúde é altamente inovador. As novas tecnologias, porém, têm aumentado os custos globais em vez de os reduzirem. Este fenómeno pode estar a ocorrer porque as novas tecnologias introduzidas na saúde se têm dirigido a manter o actual sistema e não a “disrompê-lo”.
As inovações “disruptivas” são inovações que simplificam e diminuem os custos . A iniciativa SAÚDE FAIR COST foca-se apenas neste último tipo de inovações.
GESTÃO DE PROJECTOS
Os serviços de saúde são projectos. Devido às suas características únicas, os serviços de saúde não podem ser produzidos, com eficácia, nem em massa nem em lotes. Têm de ser produzidos como projectos. A adopção da produção por projectos, na saúde, por corresponder à natureza dos serviços que os doentes procuram, tem um potencial enorme para diminuir os custos e melhorar a qualidade do “output”. A adopção da produção por projectos constitui uma inovação disruptiva.
PROTECÇÃO AMBIENTAL
Uma vida saudável depende de um ambiente saudável. Infelizmente, o excesso de consumo de medicamentos está a prejudicar o ambiente e a contribuir para a uma escalada desnecessária dos custos com a saúde. Uma monitorização mais perfeita do consumo de medicamentos, na UE, seria uma atitude ecologicamente responsável, que melhoraria a qualidade de vida e diminuiria custos.
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