O Fim da História é o reconhecimento de que todos os povos aspiram à democracia, ao governo do povo, pelo povo e para o povo. O modelo da democracia liberal e capitalista é o paradigma do Fim da História.
Parar mim, o capitalismo é redundante nesta definição porque está subentendido. Não há verdadeiro capitalismo sem democracia nem democracia sem capitalismo.
Estamos a assistir em directo à força do Fim, no Egipto. Isto não significa que os egípcios vão passar a viver numa democracia liberal e capitalista de um dia para o outro. Nem que a história do Egipto tenha terminado aqui.
Tal como em Portugal, no 25 de Abril, abriu-se um processo que tem potencial democrático, mas as forças reacionárias, como a Irmandade Islâmica (em Portugal foi o Partido Comunista) vão tentar assaltar o poder. Terão sucesso? Não sabemos. Em Portugal foi necessário um 25 de Novembro e, mesmo assim, o nosso País ainda está longe de ser uma democracia liberal.
O importante é reconhecer a força da liberdade. Um dia também vai varrer Portugal e só posso desejar que seja o mais cedo possível.
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