Quando os socialistas sonham, os pobres têm pesadelos. Para realizarem os seus sonhos, os socialistas têm de meter a mão no bolso da populaça, têm de ir lá buscar os recursos necessários para os realizar. Os ricos também sofrem, mas nada que se compare. Em primeiro lugar porque os ricos são, por assim dizer, alvos em movimento, muito mais difíceis de atingir, enquanto os pobres podem ser “apanhados à mão”, é só ir-lhes aos salários. Em segundo lugar porque o esforço que o Estado impõe aos cidadãos, em termos relativos, é menor no caso dos ricos.
Acresce ainda que, por força dos grandes números, a maior parte dos sonhos dos socialistas nunca poderia ser financiada pelos ricos, pelo simples facto de não serem tantos e tão ricos. Quem poderia financiar uma educação “gratuita” para todos? Os ricos? Não, o dinheiro tem de provir dos pobres, da populaça.
Para realizarem os seus sonhos, os socialistas dependem assim de um sistema de vasos comunicantes que estabeleça uma ligação direta do bolso dos pobres para os cofres do Estado. Os biliões sugados desse modo são depois gastos em projetos mirabolantes de que, em teoria, todos beneficiariam.
Os pobres, contudo, pouco ou nada beneficiam porque deixam de ter recursos para o essencial e raramente usufruem das grandezas e luxos que os socialistas congeminam. O TGV, por exemplo. Poucos pobres o irão usar, mas uma coisa é certa, todos o irão pagar. É por isso que quando os socialistas sonham, os pobres têm pesadelos.
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