O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, Jorge Ortiga, erra quando clama por medidas que “ponham cobro à atribuição de remunerações, pensões e recompensas exorbitantes, ao lado de pessoas a viver sem condições mínimas de dignidade”.
1. Erra porque a redistribuição dessa riqueza não melhoraria as condições de vida de ninguém.
2. Erra porque a economia não é um jogo de soma zero. O esforço dos melhores, devidamente recompensado, cria riqueza para todos.
3. Erra porque, se aceitarmos que 1 e 2 são pressupostos verdadeiros, as referidas afirmações apenas incentivam a inveja. Um pecado capital.
4. Erra porque o esbulho fiscal do património dos ricos nunca irá parar ao bolso dos pobres.
5. Erra porque o assalto à propriedade privada constituí uma ameaça à vida. Daí que o roubo seja outro pecado capital.
6. Por fim, erra porque nada impede os que têm mais de ajudar os que têm menos, chama-se a isso caridade – uma das maiores virtudes Católicas. A CEP pode e deve dirigir-se directamente aos ricos e solicitar-lhes apoio para as suas obras sociais. Animar o verdugo responsável pela miséria do País a castigar ainda mais, não me parece de todo sensato.
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