Numa sociedade afluente, como a nossa (somos os mais ricos dos mais pobres...), é natural e defensável que o estado dê um apoio aos cidadãos mais carenciados. Como libertário, penso que esse apoio deve ser subsidiário da caridade privada. Não me oponho, contudo, a que o estado assegure o financiamento do ensino básico e do acesso a cuidados básicos de saúde e que garanta benefícios de segurança social a pessoas que não tenham condições para garantir o seu sustento. Uma espécie de serviços mínimos garantidos que não ultrapassem uns 10% do PIB, uma rede que não deixe ninguém na miséria absoluta.
Pretender dar tudo a todos, tirando do bolso dos que produzem para dar aos que consomem, sem limites razoáveis, não elimina a pobreza e tem um resultado contrário ao que se pretende. Cria miséria e destrói a coesão social. Em última instância, os governos que adoptam estas políticas acabam por prejudicar gravemente aqueles que, em primeiro lugar, pretendiam (?) ajudar.
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