A maior parte das pessoas que têm acesso ao espaço público -- políticos, gestores, comentadores e jornalistas -- cai obviamente nos escalões de rendimento que mais são afectados pelo aumento dos encargos fiscais e pela redução dos subsídios fiscais às despesas com educação e saúde privadas.
Não admira por isso a aparência de plebiscito mediático contra tais medidas. Defendem colectivamente o interesse próprio. Nada de censurável nisso. Mas uma declaração de interesses ajudaria a relativizar as suas posições.
Vital Moreira
A maior parte dos políticos beneficia das medidas sociais que promovem através dos votos que “compram”.
Não admira por isso que endividem o País para se agarrarem ao poder. Uma declaração de interesses seria útil para relativizar as suas posições.
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