Pensar que é possível salvar o Estado Social através da comparticipação da classe média nas despesas com a educação e a saúde (fiquemo-nos por aqui...) é viver num mundo paralelo, sem qualquer conexão com a realidade.
Analisemos a situação de uma família tipo – casal com dois filhos menores. Auferem um rendimento líquido mensal de cerca de 1.800,00 € . Em termos sociais, o Estado aporta-lhes mais 6.000,00 € /filho /ano (custos com a educação) e 1.500,00 € /per capita /ano (custos com a saúde). Isto é, mais 1.500,00 € /mês.
Pergunta, qual a disponibilidade desta família para comparticipar nestes 1.500,00 € de despesa do Estado Social? Eu respondo-vos: NENHUMA!
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