16 setembro 2010

medidinhas

Tenho sérias dúvidas sobre as medidas que o MS vai implementar para diminuir a despesa com medicamentos. Em primeiro lugar porque um corte cego de 6% pode ser compensado, pelos agentes económicos, pela substituição de medicamentos mais baratos por medicamentos mais caros. Em segundo lugar porque a diminuição das comparticipações é suficientemente pequena para não alterar comportamentos.
Por fim, porque a cifra de 250 M€, apontada pelo DE, só pode estar incorrecta. Se os gastos anuais com medicamentos forem de 3.300 M€/ano, é evidente que não se podem poupar 250 M€ no último trimestre do ano e que, mesmo até ao final de 2011, é difícil atingir este valor.
Esperemos que Teixeira do Santos não aposte o compromisso do défice neste tipo de medidas.

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