A meu ver, o Estado sobrepesa e exaure a economia. Contudo, as circunstâncias são o que são, elas podem aconselhar algum gradualismo adicional. Por isso, no essencial das seguintes traves mestras, retomo e tempero ideias que defendi ao longo da presente década. A trave mestra n.º 1 deve ser a redução da despesa corrente. Se as despesas dos juros e dos estabilizadores automáticos não ajudarem, deverá compensar-se cortando ainda mais no funcionamento corrente. A trave mestra n.º 2 deve ser a não realização de grandiosos projectos de despesa ou más afectações de recursos sob o pseudónimo de investimento público. A trave mestra n.º 3 deve ser a redução do défice total, graças às duas traves mestras anteriores, nunca por força do agravamento da carga fiscal, ou melhor, do chamado esforço fiscal.
JE
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