O libertarianismo necessita, com urgência, de um “face-lift”. Os seus fundamentos são sólidos, mas têm mais de duzentos anos e nota-se.
O meu querido colega John Locke faleceu em 1704, 105 anos antes do nascimento de Darwin e 167 anos antes da publicação de “A Origem do Homem”. O desenvolvimento científico dos últimos 300 anos modificou radicalmente o conhecimento que temos de nós próprios. A mente, sabemos hoje, não é uma tabula rasa. Herdamos tendências comportamentais específicas e as emoções são tão importantes para os seres humanos como a razão.
Damásio demonstrou, por exemplo, que na ausência de emoções a razão é incapaz de decidir. Ora as emoções fazem parte do património da espécie e influenciam o nosso comportamento num sentido pré-determinado.
A genética, a sociobiologia, a psicologia da evolução, a ética da evolução e tantas outras disciplinas, também produziram conhecimentos que têm de ser incorporados na filosofia libertária.
É necessário que os amantes da liberdade deitem mãos à obra.
1 comentário:
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