28 julho 2010

coitus interruptus


A saga da Vivo encaixa perfeitamente num padrão a que José Sócrates já nos habituou. Muita garganta, muita treta, para depois tudo terminar sem um clímax correspondente às expectativas criadas.
Foi assim com as férias judiciais, com a avaliação dos professores, com o encerramento das urgências, com dezenas de projectos que nunca saíram do papel e até está a ser assim com as portagens. O primeiro-ministro simula entradas de leão e acaba com saídas de sendeiro.
É uma governação sem concretização, uma espécie de "coitus interruptus".

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