Estado come as empresas
Com recursos cada vez mais limitados, os bancos estão a optar por emprestar mais dinheiro ao Estado, em detrimento das empresas, mostram os dados do Banco de Portugal. Em Março e Abril o crédito concedido às Administrações Públicas subiu 138% e 170%, respectivamente.
“Os bancos estão a aplicar a pouca liquidez que têm, directa ou indirectamente, em títulos de dívida do Estado português, uma operação com menos risco”, aponta Paulo Soares Pinho, economista especializado em banca. Os bancos financiam o Estado e utilizam depois os títulos do Tesouro como garantia junto do Banco Central Europeu para receberem os empréstimos de que precisam.
De fora desta triangulação ficam as empresas, que são de longe os agentes da economia real mais afectados pelo fecho da torneira do crédito. A rarefacção de fundos traduz-se numa menor capacidade em avançar com novos projectos, em manter os que existem, o que conduz a menos empregos criados e a mais desemprego: em Abril, segundo a OCDE, Portugal registou uma taxa de 10,8% da população activa. Trata-se de um máximo histórico nacional e a quarta taxa mais elevada dos 30 países mais desenvolvidos do mundo.
Via ionline
PS: Já não estamos a caminho do socialismo, estamos a caminho do comunismo. O monstro destrói a economia.
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