O Papa Bento XVI, na homilia que ontem proferiu, em Lisboa, falou da identidade cultural e religiosa dos portugueses. Foi simpático, nos tempos que correm, separar a vertente cultural da religiosa, mas, em boa verdade, estamos a falar de duas faces da mesma moeda.
A identidade religiosa dos portugueses, católicos e missionários, é um dos elementos mais destacados da nossa cultura, como a língua, os valores e as tradições que partilhamos.
Sem esse vínculo cultural ao catolicismo (não estou a falar de fé), os portugueses deixam de fazer parte “da família”. Deixam de fazer parte do circulo íntimo da nossa cultura. Ficam desligados da comunidade, como párias culturais. Portugueses apenas na certidão de nascimento. Pouco para dar um contributo positivo à sociedade.
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