Diz-nos o Público que Pedro Passos Coelho “espera que não haja (a) greve geral” anunciada por Carvalho da Silva, em homenagem ao sacrossanto princípio da estabilidade política e governativa, tão necessário à criação de um “clima mais favorável” à solução dos problemas do país. Não discordando, em tese geral, das preocupações de Passos, parece-me contudo que declarações deste género são mais de esperar de quem tem funções governativas e não do líder da oposição. A este caberá entender os motivos que originam as ditas greves e propor medidas alternativas às do governo em funções para que elas não aconteçam. A defesa da governabilidade deve caber aos membros do governo, do qual, que se saiba, Passos Coelho ainda não faz parte.
Sem comentários:
Enviar um comentário