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Tudo indica que este mecanismo assentará em empréstimos a contrair no mercado pela Comissão Europeia sob garantia dos Estados membros do euro.
Este mecanismo chegou a ser ponderado para o caso específico da Grécia, mas acabou por ser substituído, por exigência da Alemanha, por empréstimos bilaterais dos 16 do euro no valor de 80 mil milhões de euros até 2012, complementados com 30 mil milhões do FMI. Esta ajuda começará a ser desembolsada nos próximos dias. Em paralelo, o BCE está sob uma forte pressão dos bancos comerciais para aceitar adquirir, excepcionalmente, dívida dos países em dificuldades.
"O BCE também vai fazer a sua contribuição", que poderá ser igualmente anunciada hoje, afirmou Juncker. Como contrapartida deste mecanismo, os países mais vulneráveis e potencialmente beneficiários, como Portugal, foram forçados pelos parceiros a acelerar os esforços de consolidação orçamental para reforçar a sua credibilidade junto dos mercados. José Sócrates, primeiro-ministro português, anunciou assim no final de cimeira de sexta-feira que o défice orçamental será este ano reduzido para 7,3 por cento do PIB.
Via Público
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