A partir de hoje, o PSD e Pedro Passos Coelho deixaram de liderar a oposição, com esta estórinha de imputar às agências de rating e à suposta voracidade dos mercados internacionais a triste situação em que se encontra o país. A ideia deve ser a de aparecer aos portugueses com cara de homem sério e responsável, que não se importa de dar a mão ao governo nos momentos difíceis. Mas ao oferecer a sua colaboração a José Sócrates para que ele, no fim de contas, continue a governar, o que Pedro Passos Coelho nos está a dizer a todos é que confia no primeiro-ministro para resolver os nossos problemas, e que a sua actuação como chefe do governo merece esse crédito. Distinguir a responsabilidade de cada um deles no que se passará daqui em diante será cada vez mais difícil. A partir de hoje, a oposição ficou sem líder. Conviria que encontrasse outro para enfrentar os tempos difíceis que aí vêm,
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