Visto de avião é assim. Mas se você descer lá abaixo...
No país socialista existe um sistema nacional de pensões de reforma, para o qual todos são obrigados a contribuir durante a sua vida activa, e do qual receberão a sua pensão de reforma. As contribuições são obrigatórias e as condições em que cada pessoa se pode reformar são fixadas pelo Estado - idade da reforma, montante da pensão, etc. Os idosos que perderam a autonomia e que não diponham de outras soluções, terão à sua disposição uma rede de lares para idosos gerida pelo Estado, onde acabarão os seus dias.
No país liberal cada um é suposto prover para a sua própria reforma através de poupanças realizadas durante a sua vida activa e aplicadas em produtos financeiros disponíveis no mercado (depósitos bancários, acções, fundos privados de pensões, rendas de imóveis). A velhice é um risco maior no país liberal porque, na ausência de poupanças adequadas, um homem fica â mercê de instituições privadas de solidariedade que disponibilizam hospícios para os desalojados, em condições de impessoalidade não muito diferentes dos lares de idosos do caso anterior.
No país católico, a reforma é, em parte, assegurada pelo próprio, através de poupanças durante a sua vida activa e, em parte, por arranjos comunitários espontâneos (família, caixas de pensões, associações de assistência mútua, etc.), ou institucionais (v.g., Igreja, Junta de Freguesia). Os idosos vivem os seus últimos anos no seio da família e da comunidade com funções activas numa (v.g., cuidar dos netos, funções domésticas) e noutra (v.g., assistência aos pobres e doentes) e, em casos de incapacidade, em instituições comunitárias próximas da sua família e dos seus amigos. A pessoalidade no tratamento dos velhos é uma característica do país de inspiração católica que resulta do seu sentido comunitário.
No país socialista existe um sistema nacional de pensões de reforma, para o qual todos são obrigados a contribuir durante a sua vida activa, e do qual receberão a sua pensão de reforma. As contribuições são obrigatórias e as condições em que cada pessoa se pode reformar são fixadas pelo Estado - idade da reforma, montante da pensão, etc. Os idosos que perderam a autonomia e que não diponham de outras soluções, terão à sua disposição uma rede de lares para idosos gerida pelo Estado, onde acabarão os seus dias.
No país liberal cada um é suposto prover para a sua própria reforma através de poupanças realizadas durante a sua vida activa e aplicadas em produtos financeiros disponíveis no mercado (depósitos bancários, acções, fundos privados de pensões, rendas de imóveis). A velhice é um risco maior no país liberal porque, na ausência de poupanças adequadas, um homem fica â mercê de instituições privadas de solidariedade que disponibilizam hospícios para os desalojados, em condições de impessoalidade não muito diferentes dos lares de idosos do caso anterior.
No país católico, a reforma é, em parte, assegurada pelo próprio, através de poupanças durante a sua vida activa e, em parte, por arranjos comunitários espontâneos (família, caixas de pensões, associações de assistência mútua, etc.), ou institucionais (v.g., Igreja, Junta de Freguesia). Os idosos vivem os seus últimos anos no seio da família e da comunidade com funções activas numa (v.g., cuidar dos netos, funções domésticas) e noutra (v.g., assistência aos pobres e doentes) e, em casos de incapacidade, em instituições comunitárias próximas da sua família e dos seus amigos. A pessoalidade no tratamento dos velhos é uma característica do país de inspiração católica que resulta do seu sentido comunitário.
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