O Professor Cardoso Rosas está cheio de razão: a Universidade portuguesa está em saldos, a vender cursos a pataco a analfabetos funcionais. Cursos que não têm qualquer utilidade e que são oferecidos por instituições públicas de interesse mais do que duvidoso, criados sem qualquer análise ou estudo de mercado. O diagnóstico também é certeiro: a Universidade pública precisa de alunos para ter financiamento e de racios de “êxito” escolar para que esse financiamento se mantenha ou mesmo aumente.
Apesar de tanta sensatez, o Professor Rosas não foi onde deveria ir, isto é, à origem do problema: como chegou a Universidade portuguesa a este estado e com quem? A resposta é elementar: com António Gutrerres e a sua conhecida “paixão pela educação”, e com o investimento público socialista no ensino superior dos últimos quinze anos. Em suma, como todos os tontos apaixonados que gastam o que têm e o que não têm com as vítimas da sua volúpia, António Guterres comprometeu o país com novas instituições de ensino superior desnecessárias e uma infinitude de cursos inúteis e de professores excedentários para as justificar.
A “paixão pela educação”, mito socialista de inspiração rousseauniana que supostamente levaria o país a patamares nunca vistos de desenvolvimento e bem-estar social, levou o governo a criar uma oferta de ensino público completamente divorciada da procura e das necessidades do mercado de trabalho, que tem sido regiamente sustentada pelo orçamento de estado. Teve ainda outra nefasta consequência: a quase extinção do muito frágil ensino superior privado, de resto, intencionalmente anunciada pelos seus ministros do sector, Marçal Grilo e Oliveira Martins, que poderia bem ter sido uma alternativa e um complemento ao ensino público, poupando assim muitos milhões de euros ao contribuinte português.
Como se sai, agora, deste pântano de doutores analfabetos e de universidades públicas inúteis e cheias de cursos desnecessários, ao qual acresce um ensino privado genericamente desacreditado e falido (e sem o orçamento de estado para o sustentar...), é que o Professor Rosas não responde. Esperemos que o faça num próximo artigo.
Apesar de tanta sensatez, o Professor Rosas não foi onde deveria ir, isto é, à origem do problema: como chegou a Universidade portuguesa a este estado e com quem? A resposta é elementar: com António Gutrerres e a sua conhecida “paixão pela educação”, e com o investimento público socialista no ensino superior dos últimos quinze anos. Em suma, como todos os tontos apaixonados que gastam o que têm e o que não têm com as vítimas da sua volúpia, António Guterres comprometeu o país com novas instituições de ensino superior desnecessárias e uma infinitude de cursos inúteis e de professores excedentários para as justificar.
A “paixão pela educação”, mito socialista de inspiração rousseauniana que supostamente levaria o país a patamares nunca vistos de desenvolvimento e bem-estar social, levou o governo a criar uma oferta de ensino público completamente divorciada da procura e das necessidades do mercado de trabalho, que tem sido regiamente sustentada pelo orçamento de estado. Teve ainda outra nefasta consequência: a quase extinção do muito frágil ensino superior privado, de resto, intencionalmente anunciada pelos seus ministros do sector, Marçal Grilo e Oliveira Martins, que poderia bem ter sido uma alternativa e um complemento ao ensino público, poupando assim muitos milhões de euros ao contribuinte português.
Como se sai, agora, deste pântano de doutores analfabetos e de universidades públicas inúteis e cheias de cursos desnecessários, ao qual acresce um ensino privado genericamente desacreditado e falido (e sem o orçamento de estado para o sustentar...), é que o Professor Rosas não responde. Esperemos que o faça num próximo artigo.
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