20 março 2010

desemprego e reforma

O subsídio de desemprego não deve diminuir, como referi neste post. Os salários reais já são tão baixos que diminuir o subsídio de desemprego conduziria à miséria. As medidas do PEC, referentes ao desemprego, ignoram este facto, com uma argumentação que roça o delírio.
Os trabalhadores, para o PS, não passam de uns calões que se não forem admoestados não voltam ao mundo do trabalho. Sinceramente não partilho desta visão simplex.
Durante o período activo, os trabalhadores descontam 34,75% (23,75 da entidade patronal e 11 do trabalhador) da sua remuneração bruta para a SS. Este montante é um pé-de-meia para períodos de doença, para a velhice e para o desemprego. Atendendo às dificuldades económicas actuais, eu sugiro que, em vez de cortar no subsídio de desemprego, a SS subtraia os montantes pagos (em subsídio de desemprego) aos descontos efectuados para efeitos de reforma.
Não seria mais justo?

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