O modelo político e social sobre que assenta o estado português faliu. A realidade dos factos é indesmentível: nenhum governo resolve “o problema” e, ao invés, este tem-se vindo a agravar muito seriamente. Em contrapartida, para supostamente repararem os danos que a todos nos têm sido causados por décadas de políticas erradas, os sucessivos governos pedem mais e mais capacidade de acção e de intervenção na vida social, o mesmo é dizer, de ingerência na vida e na liberdade dos cidadãos. Este modo de actuação do estado contemporâneo assenta numa profunda desconfiança na liberdade individual, e na crença de que apenas uma ordenação social centralizada no governo poderá resolver os muitos problemas com que os cidadãos se confrontam. Os resultados estão, porém, bem à vista de todos: um crescimento exponencial do estado português, cujas capacidades praticamente já não conhecem limites, e o sério agravamento de todos os problemas que supostamente esse gigantesco poder devia resolver.
Em face de semelhante panorama, qualquer cidadão honesto terá de concluir que o que está não serve, pelo que se torna necessário determinar outro modelo de organização do poder público e outras finalidades para o estado e para o governo. Enquanto não se entender que o gigantismo do estado é o problema e não a solução, as coisas só poderão piorar.
Em face de semelhante panorama, qualquer cidadão honesto terá de concluir que o que está não serve, pelo que se torna necessário determinar outro modelo de organização do poder público e outras finalidades para o estado e para o governo. Enquanto não se entender que o gigantismo do estado é o problema e não a solução, as coisas só poderão piorar.
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