Vejamos. Um estado actua como uma vulgar empresa engajadora de trabalhadores. Um outro estado, beneficiário do serviço prestado, paga a esse estado parceiro, como se aquele fosse vulgar empresa de trabalho temporário. Uns poucos de trabalhadores, cujo “patrão” recebe pelo trabalho que prestam cerca de 3000 euros, recebem pessoalmente apenas 500 euros. Entretanto, ao saber-se da situação, tais trabalhadores foram impedidos “de dar entrevistas ou a prestar declarações à comunicação social”.
Não, não são uns quaisquer portugueses explorados num país da Europa por maléficos engajadores (nesse a caso, a notícia apareceria na televisão). São cubanos, explorados pelo seu governo, sob contrato do governo português. O que certamente justificará o tom benevolente e a ausência de referencia a qualquer entidade oficial do tipo pgr ou inspecção do trabalho.
Por Gabriel Silva, no Blasfémias
Sem comentários:
Enviar um comentário