Pombal não foi um déspota iluminado, Pombal foi um déspota e ponto final. Aproveitou-se pessoalmente de uma catástrofe, que foi o terramoto de 1755, para consagrar o absolutismo no nosso quadro político e jurídico-institucional. O Estado concentracionário actual é uma criação de Pombal.
Em contracorrente com o pensamento iluminista, Pombal cerceou as liberdades, restringiu a circulação de livros estrangeiros, recorreu à violência e às prisões arbitrárias e “nacionalizou a Inquisição”, para seu próprio benefício.
Portugal continua a sofrer as consequências maléficas da governação de Pombal e necessita de exorcizar o seu fantasma para libertar a sociedade civil.
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