Enquanto o Partido Socialista põe e dispõe do país como lhe apetece, o PSD entretém-se agora, ao fim de anos e anos de inomináveis disparates, a debater se deve preceder a eleição do seu líder com um Congresso Extraordinário ou se deve ir imediatamente às directas. É óbvio que o PSD não pode eleger um líder sem discussão pública, pelo menos um líder que se queira aguentar mais tempo do que os que o antecederam no lugar que, aliás, não chegaram a aquecer. Ter medo do debate público e pretender encomendar a liderança aos truques habituais dos caciques distritais e concelhios é dar prova de menoridade política e pessoal. Um “líder” assim eleito durará a queimar menos do que o tempo de um fósforo.
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