Há nomes para tudo! Que expressão fantástica e tão verdadeira. Disse-ma uma piquena que trabalha num café, a Lara.
Ouviu-me perguntar se um fulano era o pai biológico, o padrasto, o pai adoptivo ou o pai de afecto. Parou um pouco, talvez percebendo o meu tom jocoso, e desabafou:
- Há nomes para tudo.
Não sei se a Lara distingue entre todas estas nuances de paternidade ou de alter-paternidade, mas o que sei é que “tantos nomes” servem para baralhar as Laras e são um instrumento de domínio e de exploração.
- Ouve lá, chamas-te Lara ou Clara?
- O meu nome é Lara.
- É um nome giríssimo. E metes a Lara Croft num bolso.
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