Há falta de democracia na saúde. Com isto quero dizer que há pouco envolvimento dos cidadãos no sistema de saúde.
Se o nosso sistema de saúde fosse inteiramente privado, por hipótese, este problema nem se colocava. Os clientes votariam com os seus Euros e, desse modo, influenciariam toda a estratégia da gestão.
Mas como o sistema de saúde é essencialmente público, torna-se necessário desenvolver mecanismos que democratizem o sistema. Mecanismos que permitam o envolvimento dos utentes (uma vez que não há clientes) nos processos de decisão.
A discussão pública, a criação de órgãos consultivos, a inclusão das autarquias e de outras instituições municipais nas administrações e até a eleição directa de alguns responsáveis, pode ser a solução.
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