O crescimento e o desemprego não podem ser as prioridades do OE. Assumir essas prioridades apenas serve para justificar o esbulho, a corrupção e o compadrio.
Parecem objectivos louváveis e é por isso os partidos os usam para ofuscar a realidade. O Estado não tem capacidade para promover directamente o crescimento económico, nem para diminuir o desemprego. O que pode e deve fazer é criar as condições para que o sector privado invista e crie empregos.
Ora o OE 2010 faz exactamente o contrário. Consome recursos que vão faltar aos privados e desse modo contribui para a tal morte lenta, de que fala o FMI. Morte lenta que virá associada a mais desemprego.
Penso que posso afirmar, sem margem para dúvidas, que qualquer OE que eleja o crescimento e o desemprego como objectivos prioritários acabará fazendo exactamente o contrário.
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